A guerra das máquinas, em verdade, retrata a imaginação fértil de um menininho de apenas nove anos de idade, FILIPE COELHO (DANTE), através de seu avô, Fernando (nando) Coelho, autor já de treze livros (este é o décimo quarto, apesar da cronologia..), sempre pela All Print, que, recolhendo as ideias do sexto netinho, transtormou-as em versos (heptassílabos ou redondilhas maiores) rimados como dísticos, incumbindo ainda o menor da determinação da capa (um de seus vários quadros, pintados sob os incentivos do avô) e das ilustrações, na conformidade das passagens das estórias que mais lhe interessassem. Esta é a sequnda experiência de Nando, na parceria com netos, porquanto seu terceiro livro, "All, o menino invisível", foi feito em parceria com HELENA COELHO, irmã de DANTE. A guerra das máquinas e dos bichos trata de assuntos muito interessantes e atualizados, que podem muito interessar a qualquer idade. Quer pelo momento histórico em que vivemos (a época dos computadores -quase-gente), quer pela evolução dessa turminha que está chegando por aqui, agora, que até parece já saber tudo de cibernética...É o Século 21 em todo o seu esplendor. Aí, eu penso: Como serão meus bisnetos?!.. Tem ainda tudo a ver com o CENTENÁRIO D0 BOI (1917/2017), meu pai FERNANDO COELH0 DE ARAUJO SILVEIRA, bisavô de DANTE, em maio próximo, ele, de origem mais que tropical, infernal, da famigerada seca do sertão pernambucano, entre as suas caatingas, que foi um dos gloriosos componentes da FEB, pelo seu Regimento Sampaio, com uniformes e armamentos já então ultrapassados, encarando a gelada Itália e seus campos nevados (cerca de 50 cm de neve), a serem vencidos, a pé, em angustiantes marchas por quilômetros, nos inúmeros combates aos inimigos nazifascistas, ao contrário, superequipados, nas décadas de trinta e quarenta, principalmente. Apesar de todos os percalços, junto com seus companheiros, tornou-se herói com a lendária tomada do Monte Castelo, e com, enfim, a vitória dos aliados sobre o nazofascismo de Hitler e Mussollini.